* Ora aqui vai a
fotorreportagem do 1º dia e que me coube retratar.
*Início da nossa peregrinação na Sé Catedral de Viseu.
*É necessário alguma atenção no que diz respeito às várias
marcações neste primeiro dia, principalmente as primeiras em Viseu e logo nos
arredores.
*O Início é para bom para aquecer, com passagem pelo meio da
floresta e alguns caminhos rurais.
*Surgiu-nos 2 ou 3 vezes a indicação sinalética de um
Caminho alternativo - não registei tal facto com a máquina - seguimos sempre
pelo original.
*Há que ter cuidado com estes invertebrados e seguir em
frente.
*Depois veio uma boa descida numa calçada romana, a anteceder
a chegada a Almargem
e onde refiro um ligeiro engano coletivo e respetiva desorientação geral.
*Agora o porquê de tal facto - as setas estão
"protegidas" pela vegetação
*Este trilho, que vem desembocar na N2 e em Almargem, tem
uma zona perigosa
*Podemos dizer que começam aqui as dificuldades da etapa,
desde Almargem até Mões, não há nenhuma localidade para abastecer de líquidos e
fruta, a subida é bem durinha até ao marco geodésico, a única única fonte
localizada foi em Vila Meã e para colocar carimbos nas credenciais também não
encontramos, o tempo resolveu também arrefecer um pouco bruscamente mas é
normal em altitude, nada como estar prevenido.
*Entre a subida desde Almargem e a subida para Vila Meã,
pelo meio temos esta descida em estradão bem acentuada a qual vem dar a este
local magnífico, com a indicação já do Concelho de Castro Daire
*Já em Vila Meã ,na fonte citada.
*Aqui dei conta da única “avaria” geral destes 3 dias com
direito a reparação improvisada (posteriormente saltou-me outro parafuso do
sapato contrário).
*Em direção ao talefe (773m).
*Chegada a Mões, pelas 12H50, local escolhido para o almoço,
no café A Sineta.
*Em Meões, era esta a indicação do Caminho.
*Este foi um momento chave da etapa, pois chegou-se a
ponderar almoçar a Castro Daire, que distava sensivelmente a 12 Kms dali, mas
optamos por Meões. Ora como vão constatar mais adiante, seguimos sempre as
setas e não é que não passamos por Castro Daire.
*Saindo de Meões, o caminho faz quase um circuito em oito
até Vila Franca, passando por Vila Boa, com logo de seguida uma dura subida.
*Descendo por trilhos até atravessar o IP3, local onde
ocorreu a única queda desta aventura e sem gravidade, do Filipe Silva.
*Novo atravessamento do IP3 depois de Ribolhos.
*Aqui demos de caras com uma descida acentuada
até Á Praia
fluvial de Folgosa, um local paradisíaco, no Rio Paiva (Km 41).
*Uma zona espetacular junto à praia fluvial com o
atravessamento do rio através de pedras. Não dá para tremer.
*O que desce depois tem de subir e não foi pouco, há que
vencer uma subida bem dura por estrada depois da praia fluvial até á nacional.
*Novo Atravessamento por baixo da A24 e em cima de pedras.
*Estávamos já bem todos desgastados pelo calor, peso das
tralhas e pelo carrossel do percurso, mais ainda o Rui Pereira.
*Entramos na localidade de Fareja, a 2/3 Kms por estrada de
Castro Daire, e aí o Rui Pereira, dado o
cansaço em demasia, decidiu ir por estrada até à GNR, local onde o primo do Filipe iria passar para efetuar o transporte
dos nossos sacos até Lamego.
*Nós seguimos pelo então pelo Caminho desde Fareja, ficando
de ir ao seu encontro, pensávamos nós....
*Quando demos conta, já estávamos num patamar mais acima, na
entrada da N321, em direção à Serra de Montemuro, umas vistas fantásticas
diga-se.
*Ficou acertado então que seguiríamos nós pelos trilhos e o Rui Pereira ia diretamente para Lamego.
*A partir daqui e até Bigorne, o Homem da Marreta andou sempre
a ver se nos encontrava, o caminho torna-se muito duro, sobretudo
psicologicamente,
dado o tipo de piso encontrado, são autênticos trilhos de
cabras na sua maioria e muito isolado. Mas também torna-se idílico para quem
vive estas aventuras.
*Em Moura Morta, com acesso por uma ponte romana, só havia
um café e estava fechado....
*Só em Mezio é que se podia abastecer, quase a chegar a
Bigorne.
*Em Bigorne, paramos no café Giesta, logo á saída da
A24, e comemos umas bifanas em vinha
d´alho e bebeu-se umas colas já que estávamos todos fartos de barras e de água.
*Depois e até Lamego, fomos quase sempre por estrada, em descida,
com algumas passagens fora da mesma, mas aqui a sinalização do caminho está
algo confusa ou então já era o cansaço evidenciado a falar mais alto.
*Chegamos por fim à Esquadra da PSP de Lamego, por volta das
19H30.
*Depois de retemperadas as forças, o local escolhido
para Jantar foi o restaurante Londrino, na companhia do Vingada, um colega
nosso daquela localidade e que nos fez uma visita guiada apropriada.*Deixo-vos com as minhas impressões/sensações do 1º dia do Caminho: é muito bonito em termos de paisagens, com trilhos variados e destaca-se a natureza selvagem, mas também bem duro, com descidas e subidas muito acentuadas, um percurso tipo carrossel, o isolamento é quanto basta, é necessário estar devidamente prevenido para o clima pois as mudanças são bruscas, e por último a sincera hospitalidade das pessoas pelo caminho.
Manuel Sousa.

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