segunda-feira, 23 de junho de 2008

Prémios: PORTO -> SANTIAGO DE COMPOSTELA




>Prémio do Melhor atendimento - Daniela

>Prémio Fashion - Rui Rocha

>Prémio da Melhor Queda - Jorge Almeida (novamente na água)

>Prémio Lanterna Vermelha - Pedro Santos

>Prémio Fuga - 2º dia C. Coelho / 3º dia Santiago

>Prémio do Melhor Peido - Bomba largada na alvorada do 2º dia (autor incógnito)

>Prémio Avaria - Rui Rocha

>Prémio Melhor Calinada - Para o ano vamos aos “Alces” Suiços, autor incerto

>Prémio Pomada Halibut - Carlos Valente e J.P Leite

>Prémio da Melhor Alergia - Miguel Coelho

>Prémio do Melhor Alforgeiro - Vítor Silva com um alforge NASA/Louis Vitton

>Prémio Melhor Mochila da Frente - Daniel Amorim, Santiago, Pedro Santos e Calheiros, Rui Rocha e Mendes

>Prémio “Só Não ataco porque tenho um alforge” - Gouveia

>Prémio MP3 Nokia - Fernando Sousa

>Prémio Melhor Orientação - C. Coelho, Rui Rocha, Gouveia, Fernando
Sousa, Pedro Santos, Santiago

>Prémio “Eu carrego um paralelo no alforge e ninguém me disse nada” - Carlos Valente

>Prémio “Nós fizemos cair um e ainda nos rimos” - Pedro Silva e Mário Almeida

>Prémio Arroz de Sarrabulho - Calheiros

>Prémio a minha mulher não me deixa ir para longe - Mário Almeida, 2 anos seguidos que só vai no 1.ºdia

>Prémio Xinatice - Seminário Menor, por querer levar 9.50€ por cada banho e os que tomaram sem pagar.

>Prémio resmungão - Pedro Silva

>Prémio Melga - Vitor Silva

>Prémio maior extrovertido - Fernando Sousa

>Prémio companhia - Fernando Sousa (3º dia)

>Prémio furos - Gouveia

>Prémio falta de companheirismo - Todos, toda a gente se pirou após o banho.




Trilhos, Trepador e Ni

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mais uma colaboração entre o BIKE17ECO e o ECOBIKE.

Pois é desta vez fiquei incumbido de fazer a crónica deste treininho. No dia 16/06/2008 juntou-se o Ni (Amorim), Gigantones (Jorge Almeida) e Trepador, Trilhos e Vitokourov, dispensando estes últimos qualquer apresentação. A concentração estava marcada para as 08h30 em casa do Gigantones, mas para começar bem o Vitokourov só apareceu para lá das 9h00. Com as biclas bem amarradas nas viaturas lá seguimos nós em direcção a Águeda, com um trilho já definido no GPS do Vitokourov (percurso por onde se vai realizar a próxima maratona de BTT do Vale do Vouga), mentalizados que iríamos ter pela frente uma maratona de 80 km, pois era o que estava estabelecido. Pois é, em Águeda é que foi bonito, poderia mandar-vos já para o fim da crónica, uma vez que o Vitokourov com a ajuda do seu GPS levou-nos por caminhos de “sentido proibido”, mas já lá vamos. Depois de algumas tentativas lá conseguimos dar com a meta, partida, chegada o que lhe queiram chamar e aí fomos nós. Ao subir a serra, depois de percorrermos várias ruas da cidade e do Trilhos já estar a reclamar por pedalar em estrada, lá apareceu o seu terreno favorito, terra batida, single tracks, rios para atravessar e uma chuvinha torrencial para ajudar. Na primeira mercearia que encontramos, deu para comprar umas bebidas e duas embalagens de Filipinos pelo preço de uma (bruta promoção, xinatice do gigantones), para uns metros mais à frente parar novamente para os comilões comerem umas fêveras em pão, com um bocadinho de picante que lhes inchou os lábios, mas que lhes deu pujança para o resto do percurso. De novo a pedalar e depois do Vitokorouv reclamar das muitas lavagens das biclas, surgiu-nos pela frente uma subidazinha com várias setas pintadas no chão que indicavam direcção diferente daquela em que nos encontrava-mos “arrastar” as bikes. Pois é, só aí é que nos apercebemos que o Vitokourov com o seu fantástico GPS (loja Tai-Ping), pôs-nos a fazer o percurso em sentido contrário.


(fomos os únicos a fazer a pista de downhill em uphill).

Aí ficou explicado porque tínhamos subidas muito técnicas e descidas em piso maravilha.

Mas com betetistas desta qualidade, não desistimos (não tínhamos outra solução) e lá continuamos, até que nos surgiu pela frente uma ciclovia (linha do comboio desactivada) com piso de asfalto e em bom estado de conservação que nos levou por túneis e pontes durante alguns km a desfrutar de belas paisagens.
Depois de muitos quilómetros e do Trilhos tanto massacrar a cabeça ao Vitokourov por causa do GPS, chegamos a uma linha de comboio, onde segundo o fantástico aparelho, acabava o percurso, sendo que nos encontrava-mos ainda a vários quilómetros da chegada e no meio do nada. Pergunta aqui, pergunta acolá depois de 94 Km e de cerca de 9 horas (7h de pedalada) acabamos o percurso, com a sensação de que poderia ter sido bem mais fácil. Certo é que sem o GPS nada disto teria sido possível, pois mesmo em sentido contrário o certo é que vencemos mais este desafio. Dia seguinte: Trepador, Gigantones e Ni, com as pernas e braços com borbulhas gigantescas, provavelmente provocadas por picadas de insectos de algum local por onde passamos por causa do GPS.
Downhill à moda BIKE17ECO / ECOBIKE:

Ni.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Os Domingueiros das ecovias.

Mais um domingo, mais uma ecovia.
Mais uma vez os 3 eco-domingueiros, juntaram-se para fazer outra ECOviazita. A fazer juz ao nome das equipas bike17ECO e ECObike.
Mais uma vez, Sousa o Trepador (bike17eco), Vitokourov (ecobike) e Pedro Trilhos (bike17eco), lá foram bem cedo, a caminho de Mira (Aveiro) à procura de riscar mais uma ecovia do mapa.
lista de ecovias Portuguesas
Após a chegada e a confusão com a localização do ínico da ecovia, que ainda aumentou quando o vitokorov colocou essa questão a um companheiro ciclista que passava, na sua bicicleta de 1900 e carqueja, sem travões como fez questão de frisar, e que além de responder num dialecto que nenhum dos 3 conhecia, também deve ter percebido mal a questão (também não conhecia o dialecto Portuense) e julgo que respondeu a outra coisa qualquer.


Vencidas as primeiras dificuldades lá seguimos pela via que nos pareceu mais correcta. Nesta fase inicial, a ecovia não é mais que uma faixa pintada na estrada, ou isso ou o passeio, ficamos sem saber qual dos dois era efectivamente a ecovia, mas lá fomos.

Alguns metros mais à frente, no sprint para a 1.ª meta-volante, ganhou a velhinha do triciclo, o Vitokourov mesmo no seu melhor não foi rival para a senhora, e perdeu no sprint final. (Vitokourov, não vale a pena reclamar a foto comprova tudo. Mais à frente lá nos embrenhamos em terreno arborizado, com ar puro e uma bonita paisagem, passamos ainda por um par de pontes, que atravessam os vários riachos que cruzam aquela zona do País, e lá tiramos umas fotos turisticas.

Passamos pela lagoa de Mira, onde estavam alguns pescadores que tinham acabado de pescar um peixe, mais uma vez tiramos umas fotos turísticas (afinal somos domingueiros), e ainda deu para subir á torre de vigia, que lá existe.







No final da ecovia, e como ainda tinhamos que andar mais um pouco, apanhamos uma das estradas que cruzam aquelas matas em direcção à praia da Tocha, era a estrada mais monótona que se pode imaginar, parece que vamos num tapete rolante sempre no mesmo sítio e a paisagem vai rolando. A câmara Municipal daquela zona compra as estradas ás peças, tipo legos, mas só compra rectas para não gastar dinheiro em curvas.

Chegados à praia da Tocha, que para lá chegar ainda fizemos mais alguns Km´s de ecovia, presenciamos uma terrinha muito bonita com uma casinhas pequenas junto á praça principal, e uma espécie de colónia de férias com casas em madeira noutra parte da vila, o Vitokourov tirou uma foto junto á sua máquina de sonho, vai trocar a “La Pierre”, e discutimos se iriamos ou não

seguir em frente ou voltar para trás, a decisão foi obviamente seguir em frente.
Posto isto seguimos a seta que dizia «Quiaios 13km», podiam era avisar eram os 13Km em linha recta, com um piso medonho cheio de buracos, mais uma vez parecia que estavamos sempre no mesmo sítio, eram as mesmas peças de legos da outra recta, mas estas eram as que tinham defeito.

Em Quiaios, fomos abastecer, ao tasco local e à mercearia, seguindo depois para a Serra da Boa Viagem. Não sem antes, vá-se lá saber como ou porquê, (devia ser a directa a fazer-se notar) o Trepador despista-se e atira-se contra um portão de garagem, provocando o estrondo característico da chapa, não houve lesões e fugimos antes que o dono viesse ver os estragos no portão.

Na Serra da Boa Viagem, durante a escalada, deu para ver que a serra está pejada de trilhos, quase todos marcados com fitas coloridas, aliadas a marcações no pavimento, (ficou desde logo prometida uma viagem de exploração aos trilhos desta serra).





Quase no topo, ocorreu a primeira avaria, um furo no pneu posterior da minha Trek e pronto lá tive de moinar uma câmara de ar ao Vitokourov, que não deixou de se gabar que a sua câmara era das melhores e tal, era da marca XXX e não sei quê. Lá vou ter de pintar um nome duma boa marca de bicicletas numa câmara de ar das fatelas para lhe devolver, (ou então dou-lhe a mesma).
Após a reparação e o lanche, sim porque sem comer também não se pedala, e a discussão, ir ou não ir à Figueira da Foz, lá fomos ao topo, onde se pôde ver a espectacular vista, que vai das praias até à Serra do Bussaco.

Já a descer a serra lá decidimos ir a corta mato, (afinal não somos assim tão domingueiros), voltamos para trás e escolhemos um dos vários trilhos que rasgam a serra, mas parece que escolhemos o pior, é quase todo em pedra solta, que não dava grande vida ao equipamento, e dificultou a descida. Eu embora não tenha caído, fui praticamente aos morangos numa curva, só não caí porque fiquei em cima duns arbustos que aguentaram o meu peso, e não foi o único “quase despiste” que tive, muito por culpa dos meus pneus «slics», mas lá me safei.Quando eu e o Vitokourov, já nos encontramos na base da descida principal, notamos a demora do Escalador, e como chamamos por ele e não obtivemos resposta, lá fui eu pensando o pior, serra acima a pé procurar o Escalador. Estava tudo bem, mas tinha tido uma avaria, daquelas estúpidas, que nem sei explicar, saltou um rebite da pedaleira maior, e a corrente ficou encravada em 2 sítios diametralmente opostos e exactamente da mesma forma, entre o prato da pedaleira os parafusos que os seguram e o braço do pedal, nem consigo explicar, só vendo. Entretanto o Vitokourov, que tinha ficado a tomar conta das bikes apareceu também, subindo a serra, todo roto com as 2 bikes, a dele e a minha.
No regresso, para evitar a maravilhosa sensação de monotonia, que as rectas ofereciam, resolvemos voltar pela estrada nacional, com paragem no tasco para o reabastecimento.

No final foi de notar que durante toda a viagem passaram por nós, ou nós por eles depende do ponto de vista, muitos mais ciclistas pertencente à classe reformada, do que de outro tipo de classe etária, quase todos com o mesmo modelo de bike, selim com molas, cesto atrás ou à frente e pouca tinta na ferrugem, mas afinal era domingo e nós fomos passear para uma ecopista, do que estavamos à espera.
E foi assim que fizemos mais 108 Km, em 5h30, sempre a ouvir a rádio Vitokourov, que só passa clássicos da tv mal assoviados. O meu Mp3 lá me safou mas o Trepador teve que o aturar.
Pedro "Trilhos"