quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Serra da Cabreira e uma Crónica diferente...


Qual é a razão para que, 3 bicicleteiros do BIKE17ECO, se levantem às 06h00 da manhã, num frio dia de Inverno, a seguir ao Natal, para irem escalar ao cume da Serra da Cabreira, em Vieira do Minho??

Simples...


___.___
Quando, alegadamente, questionaram George Mallory, por que razão continuava a arriscar a vida (vindo mesmo a perdê-la) para escalar o Monte Everest, a resposta foi minimalista, enigmática e fatalista:
-"Porque ele está lá..."

___.___
 Quando Eu tinha para aí uns 11 ou 12 anos, e ia passar uns dias a casa da minha Avó, situada numa aldeia nas cercanias do Gerês, o que eu mais gostava de fazer era, subir aos montes da zona.
Olhava à volta, escolhia e pronto, “Vou subir àquele”.

Numa ocasião, um familiar perguntou-me que gosto tinha eu em andar a cansar-me a subir e descer montes? Eu encolhendo os ombros dei a resposta óbvia para mim:

-“ Porque Eu gosto”.
___.___
Os amigos do BIKE17ECO, longe da vontade de conquistar a fama e a glória, que Mallory sempre quis. Nem tão pouco de querer conquistar um objectivo ou uma meta, seja ela qual for, continuam a meter-se nestes andanças, pelo gosto dos passeios, pela natureza, pela vontade de superar-se a si próprio e pela companhia.

Pois o objectivo nunca foi o Cume, sempre foi e continuará a ser… 
a viagem.
É assim o BIKE17ECO.

Portanto respondendo à questão inicial, - O que faz com que 3 bicicleteiros do BIKE17ECO, se levantem às 06h00 da manhã, num frio dia de Inverno, para irem subir uma montanha?
Faço minhas as palavras de Mallory, e junto-lhes as minhas próprias:

“Porque ele está lá… e Eu gosto”.




Agora o relato deste passeio:
- 1ª Parte: 25 km sempre a subir, com o meu Pai (Manel Xinateiro), a mandar vir que a subida nunca mais acabava.

- 2ª Parte: 25 km sempre a descer, com o meu Pai (Manel Xinateiro), a mandar vir que a descida nunca mais acabava.


Ah!! E estava um frio de rachar!
Para saber mais, é dar uma vista de olhos às fotos:J.
Nota: O Pedro Trilhos, opta por escrever as suas crónicas com a ortografia antiga.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Corte, Costura e Beldades...


** Porque a ESPERANÇA é sempre a última a morrer e um RAID NOTURNO nunca será assim tão longe demais.....

domingo, 4 de novembro de 2012

O CAMINHO, O Efeito Monster Energy, um Rebuçado do Catano e a mítica subida da LABRUJA.

* Nestes últimos Sábados, o nosso "quintal" de treinos, a mim e ao Sérgio "Fugas" tem sido o CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO. Tendo em conta que o Sérgio planeia um dia destes percorrer e vivenciar a experiência até Santiago, acompanhado da Sónia - ou seja, traduzindo para miúdos, vai tentar enganá-la.... :) - escolhemos pedalar nos trilhos do Caminho, em 3 jornadas distintas, e com destino final até Valença. 
* Mas o propósito principal, como não o poderia deixar de ser, era de desfrutar em pleno dos trilhos percorridos e deixar-se absorver pela aventura e pelos imprevistos destas mesmas jornadas, juntando o útil ao agradável, ou seja, aproveitamos para fazer um breve reconhecimento do percurso, avaliar as suas dificuldades, confirmar como estavam as marcações e revisitar a mítica serra da Labruja.
* Partilho assim com vocês três jornadas épicas pelo Caminho, o qual como bem sabem, nunca pára de nos surpreender, pois ele acaba por ser, em última análise, muitas das vezes o nosso próprio caminho.

 1ª. Jornada. O Efeito Monster Energy (Ermesinde - Famalicão - Póvoa de Varzim - Ermesinde).
* Proponho-vos que me acompanhem num breve exercício de reflexão? Estão prontos? Ora aí vai. 
Imaginem que nunca jamais em tempo algum costumam ingerir CAFEÍNA, vários são as razões, mas as principais definem-se por alterar de forma substancial o vosso sistema nervoso e afetar de sobremodo o vosso delicado sono. Estão a seguir-me? Bem, será recomendável a ingestão de bebidas energéticas com uma boa dose da dita substância por parte de certos mafarricos abstémios? Levantar-se-á o véu sobre o assunto mais adiante.... 
* Sucede que inicialmente tínhamos programado seguir o caminho até Famalicão e chegar à Sé de Braga mas, como me lembrei a meio do percurso de desencaminhar o meu grande amigo desta guerra, Rui Russo, para pagar um café aqui à rapaziada em Famalicão, os planos foram alterados e resolvemos percorrer a Ciclovia que liga esta mesma cidade à Póvoa de Varzim.
* Para quem não conhece, recomendo vivamente este lindo percurso já que conseguem atualmente, embora o troço depois de São Pedro de Rates ainda não esteja acabado e o piso se apresente bastante irregular, chegar ao centro da Póvoa de Varzim, mais precisamente junto do terminal do Metro do Porto.
* Prosseguindo, era tempo de voltar, o calor já apertava e os bidões pediam algum reforço líquido, pelo que resolvemos parar numa mercearia, localizada na zona industrial de Mindelo. O Sérgio ficou com a tarefa de comprar água para a malta enquanto fiquei a praticar a nobre arte do descanso. 10 minutos depois e o mafarrico nem vê-lo, algo de anormal se passa, penso eu para os meus botões, e eis senão que surge o famigerado atleta, orgulhosamente carregando duas granadas de Monster Energy, as quais ofuscavam as pobres companheiras e garrafas de água mineral.... O desafio tinha sido lançado e havia que o encarar, pelo que procedemos à necessária degustação. Acontece que o mafarrico, a muito custo, lá emborcou o grosso do conteúdo líquido enquanto que eu, mais habituado ao consumo moderado daquelas substâncias, vi-me negro para beber meia lata....
* Meus amigos, estão a pensar o mesmo do que eu neste momento, não é? Isto não vai dar bons resultados.... Pois, o improvisado regresso a casa foi deveras animado, floreado pelas constantes chamadas ao Gregório (não sei quem é esse indivíduo pois nunca mais aparecia...) por parte do intrépido Sérgio, constando-se que a noite do visado foi agitada, passada a ver alegremente anúncios da Televendas e algumas partidas entusiasmantes de Curling pela madrugada fora!
* Quanto a minha pessoa, tirando o facto de andar a arrotar o resto do serão a famosa bebida, ficou a certeza de que, para a próxima, será mais conveniente ser eu a ir buscar a água ou melhor ainda, saborear o meu tão precioso doping, o afamado TANGO.
* E por falar nisso, não vos apetece já um cafézinho?????

2ª. Jornada. O Caminho leva-nos a bom porto (Ermesinde - Famalicão - Braga - Ermesinde).
* Desta vez não nos desviamos da rota inicial traçada e lá conseguimos chegar a meio da tarde, sem qualquer inconveniente, junto da Sé Catedral de Braga.
* Mas meus caros betetistas, com isto não quis dizer que não houvesse surpresas pelo meio.
* A primeira teve a ver com a constatação de alguma dureza, um verdadeiro rompe pernas, sobretudo a partir de Famalicão (podem verificar que optamos por seguir o caminho que passa em Famalicão e não o que vai por São Pedro de Rates e Barcelos). A segunda foi verificarmos que, em algumas passagens, seja pela vegetação crescente, seja por novas construções, as mágicas setas amarelas tendem a desaparecer, tornando-se algo difícil, sem gps, dar à primeira com o caminho certo a seguir ( tivemos um erro clássico em que falhamos uma marcação num terreno de cabras, encontramos outras setas amarelas que não tinham nada a ver com Santiago, pelo que andamos às voltas por Gavião e junto da fábrica de bolachas Vieira, só quando encontramos uns escuteiros é que eles nos indicaram o erro cometido)....
 * A terceira e última foi aperceber- mo-nos de que muita da população e comerciantes locais não fazem a mais pequena ideia do que é o Caminho de Santiago, tampouco que ali passa junto das suas portas, desperdiçando, na minha opinião, uma boa oportunidade para dinamizar a economia local com uma efetiva rede, devidamente divulgada e sinalizada, de apoio ao peregrino.
* Depois das fotos da consagração do dia, junto da Sé Catedral, em Braga, aí encontramos um casal sexagenário, de nacionalidade belga (não apontei os nomes dos mesmos, falha grave deste atleta), que tinham à bem pouco tempo concluído a peregrinação a pé do Caminho Francês de Santiago e encontravam-se neste momento num curto gozo de férias no nosso país. Lá tivemos em amena cavaqueira, trocando experiências vividas no Caminho, sendo que aproveitei para lhes dar o endereço do nosso blog para eles consultarem o percurso realizado recentemente a partir de Viseu e que eles desconheciam, despedindo-nos depois com toda a admiração e o respeito devido.
* O regresso a casa foi depois assegurado com a comodidade e conforto necessários ao bem-estar dos atletas em questão.
* Soube mais tarde que os mesmos peregrinos tinham deixado nos posts do nosso blog um comentário de apreço e de agradecimento, mas não tive tempo de o ver já que o mafarrico responsável pelo combate anti-spam fez jus à sua eficiência e prontamente se encarregou de o mandar para a reciclagem universal...... Valeu ao menos pela luta eficaz deste últime contra esses f... d. p....do SPAM!!!!


3ª. Jornada. Um rebuçado do catano e a mítica Labruja (Braga - Ponte de Lima - Valença - Ermesinde).
* A 3ª e derradeira jornada tinha como ponto alto do dia a passagem pela Serra da Labruja. Corria o ano de 2008, quando pela primeira e única vez ultrapassei aquela mítica subida, na minha peregrinação inaugural a Santiago de Compostela, enquanto que para o Sérgio ia ser a tão esperada estreia, sentia-se já de manhã cedo algum misticismo e ansiedade na partida para Braga, numa hora de viagem sensivelmente.
* Tudo a postos para dar início ao nosso périplo junto da Sé Catedral de Braga, eis que surge, conforme denomina o autor desta crónica, o verdadeiro MOMENTO DO:
Pois é, saco eu dos bolsos do casaco, todo vaidoso, de vários rebuçados do catano, distribuídos para serem degustados prontamente e eis que, iniciando-se as hostilidades, ouve-se um ligeiro mas estridente estalar de dente, resultando numa folga apreciável no teclado do mafarrico em causa, com ligeira diminuição de peso corporal e um consequente imbróglio dentário para gerir durante o resto de fim de semana.... Ah grandes rebuçados do catano.....
* Nada que nos demovesse do objetivo traçado, começamos a pedalar pelas 10H15, em direção a Ponte de Lima.
* Verificamos que, nesta fase, o Caminho encontra-se amplamente bem sinalizado, não deixando margens para dúvidas.

* Os vários trilhos rurais conquistados eram divertidos e variados, alguns a exigir atenção redobrada.
* Ao Caminho de Santiago corresponde em grande parte ao itinerário da Via XIX Romana., devidamente assinalada.
* Pelas 12H50, ao Km 34 sensivelmente, chegamos a Ponte de Lima, onde aproveitamos para restabelecer as energias, tirar as fotos da praxe, uma das quais e já é tradição nossa, vai-se lá saber porquê, tem de ser enviada ao Pimenta.....
* O dia estava fantástico, as almas estavam preenchidas (o dente ainda estava no sítio....) pelo que tínhamos de recomeçar a pedalar, pois a nossa visita à Labruja, até ao Km 47, no alto da Portela Grande, ia exigir um esforço redobrado.
* Desabafo: a Labruja desnuda-nos completamente, física e mentalmente, para de seguida voltar a preencher a nossa alma, sem pedir nada em troca e apontar-nos o Caminho a seguir, ela é uma torrente de mil emoções que cada um de nós vive de forma diferente, compreende-se o fascínio que ela exerce sobre quem a visita. A Cruz dos Franceses (assinala o local onde a população emboscou os retardatários do exército de Napoleão, nas invasões francesas de 1809) já clamava pela nossa presença. É costume dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras.  Srs e Srªs, meninos e graúdos, se me é permitido, apresento-vos a Labruja.
* Já no alto da Portela, as emoções estavam ao rubro, o Sérgio tinha finalmente realizado um dos seus propósitos e, apesar do cansaço mais que evidente, estes dois Betetistas surgiriam das cinzas, totalmente purificados e com as baterias recarregadas.
* Seguir-se-ia uma descida alucinante e técnica mas muito divertida, até cruzar a Ponte Romana de Rubiães, sobre o Rio Coura e entroncar na Estrada Nacional 201, junto ás localidades de Chão, Nogueira e Cossourado. Paramos aí num café-mercearia, de apoio oficial aos peregrinos e que tinha um livro de registo das passagens dos mesmos, para reabastecer e para ultimar o percurso a realizar até Valença.
* Distávamos cerca de 17 Kms de Valença e, como não tínhamos antecipadamente verificado os horários dos inter-regionais, ainda por cima ao Sábado, optamos por concluir o resto do percurso sempre por estrada, chegando àquela cidade pelas 16H30, concluindo com sucesso o nosso périplo. O regresso destes guerreiros a Ermesinde fez-se pela calada da noite. 
* Caros Betetistas, assim demos por terminado estas 3 jornadas, com um até já e não um adeus diga-se, no mais puro espírito do BTT, as quais só reforçaram a minha admiração, em geral, por este pequeno país à beira mar plantado, chamado de PORTUGAL, e ,em particular, pelo Caminho de Santiago e o espírito do peregrino.
* Seguir-se-ão futuras jornadas, esperemos nós com mais Guerreiro(a)s a acompanhar-nos desta vez. Que dizem, ALINHAM????
Sousa "Trepador"

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Fotos deste Passeio

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Subida ao Piorneiro e Geira Romana - Gerês

De regresso aos ares de Caldelas, zona do famoso, IIIº passeio do BIKE17ECO no longínquo ano de MMVII, aquele que: ”subia pra C*****o”.

No passado dia 6OUT, III cromos do BIKE17ECO (mais ou menos os do costume, falta um mas isso já foi tema neste Blog), foram para o Gerês, com 2 objectivos:
Iº - subida (e consequente descida) em BTT do pico do Piorneiro, local inóspito e isolado, cujo pico jamais terá sido trilhado por bicicletas.
IIº - percorrer os XX kms da Geira Romana, entre Covide e Souto, no regresso.

Com arranque na Aldeia de Ramalha, na freguesia de Sequeiros, base logística do BIKE17ECO, iniciámos logo com uma subidinha com inclinações de XX%, boas para aquecer.

Percorrendo as cotas altas da Serra de STª Isabel, com as indescritíveis paisagens do Gerês como pano de fundo, passando por locais já por nós percorridos nos II passeios que já por cá fizemos.

Percorremos parte da PRXII, em Santa Isabel do Monte, e depois foi mais uma subidinha com boas %, e manadas de vacas, até ao topo do Piorneiro, o Iº objectivo do dia, com vistas espectaculares para o PNPG, mais concretamente para a zona da Calcedónia, (para quem não conhece a Fenda, é percorrer o PR I, que aconselho vivamente.)
Tiradas as fotos da praxe, seguiu-se a descida de III,V Kms em trilho até lá abaixo, Covide, - foi tudo bichinho.
Paragem num café, para repor energias e rapidamente iniciamos o regresso pelo caminho romano, só que os romanos devem-se ter baldado na construção de uma parte da estrada e caminho nem vê-lo, lá tivemos que andar no PURINHO BTT: subir ribanceiras, bicicletas às costas, abrir caminho pelo mato, enfim nada de novo…
Encontrada, finalmente a Geira, devemos ter entrado, na faixa contrária, pois nas cerca de XII milhas do caminho, devemos ter encontrado á vontade uns XXX ou XL ciclistas a fazer o caminho no sentido oposto, - só nós é que estávamos bem… - (não sabemos o que se passava, mas foi o que aconteceu).

Regresso a casa sem percalços, e com mais uma grande coça de btt à antiga, no currículo… J.

Fotos deste Passeio

Download deste Trilho

Nota: o Pedro Trilhos, opta por escrever as suas crónicas na ortografia antiga..

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Procura-se!

** Certos "passarinhos editoriais" dizem que terá sido avistado algures a descer um trilho em plena selva amazónica, fugindo de um Aminão...
** Outros vagos relatos dão conta da participação deste Mega-Atleta numa misteriosa experiência científica, na qual são inseridos potentes neuro-transmissores na zona da cervical, acrescentando desta forma um aporte de massa muscular às unhas dos pés...
** Entretanto, uma fonte não oficiosa refere o seguinte: é muito provável que o Mafarrico se encontre neste momento a tirar o Curso Avançado de Caruncho e Logística para Passeios de BTT...

** A informação é diversa. Caros Betetistas e Amigo/as, se alguém tiver informações fidedignas sobre o paradeiro de tão ilustre betetista, o Bike17Eco  
resolveu abrir os cordões à bolsa e endividar-se com tão farta recompensa, sendo porém totalmente merecido tamanho esforço! Bem Hajam.

PS. Pimenta, se onde estiveres conseguires ler esta mensagem, dá notícias, manda um mail, um telefonema e aparece porque, de facto, já não tem piada marcar uns passeios e uns trilhos com a malta, sem ter o verdadeiro ESPECIALISTA em chegar atrasado e baralhar os horários todos! Abraço.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O ansiolítico de um puro Trepador

** Dou por mim muitas vezes a reflectir nos motivos que me levam a desafiar- TE constante e intrepidamente.
** Ao simples e inegável facto de um Trepador não conseguir resistir ao teu longínquo mas encantador chamamento. A sabedoria popular assevera que o Coração tem razões que a própria Razão desconhece, será possivelmente este o meu caso já que é mais forte do que Eu.
** Quem sabe realmente se será bem a Razão, e não outras iguarias tradicionais, a não me demover deste meu propósito .....
** A cada jornada, a cada pedalada, a cada curva, a cada metro, sei perfeitamente de antemão o que espera este guerreiro. Conheço-te agora em toda a tua plenitude.
** Ainda mesmo agora revejo esse teu olhar, doce mas sobranceiro, que pode ser avistado a Kms de distância como que a desafiar os mais incautos e atrevidos, a castigar a alma e o corpo daqueles desconhecidos que ousam visitar-te sem se fazerem anunciar!
** No entanto, quando chegamos junto à tua porta, sabes como ninguém reconhecer o nosso esforço, o nosso alento, recompensando-nos e tranquilizando-nos sem pedir nada em troca, oferecendo-nos paz e harmonia.
** Quanto a Ti não sei mas confesso-te que vou continuar a visitar-te sempre que puder- algumas vezes sem me fazer anunciar é certo - porque, afinal de contas,  todo o TREPADOR necessita de acarinhar a sua alma gémea e, em última análise, de se reencontrar a sim mesmo quando se encontra deveras perdido. 



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Jornada de Paintball em Vila Viçosa

"Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória." - Henry Ford.

** No dia 17 de Setembro, lá consegui desencaminhar 7 temíveis e intrépidos Guerreiros de Águas Santas (Helena, Natália, Filipe, Vidinha, Costa, Pedro e Cordeiro) para uma magnífica tarde de Paintball, em Vila Viçosa.



** Como não podia deixar de ser e já é apanágio daquela "minha" gente, o Rodrigues e a Sofia, os anfitriões e membros da famigerada BrigadaFénix, receberam-nos de forma calorosa, proporcionando-nos um dia espetacular de puro convívio, desporto, amizade, galhofa e com muita adrenalina à mistura.

** Antes do início da "batalha", já alguns Guerreiros confraternizavam em zona neutra, aliviando a tensão em crescente.

** Certas moçoilas, mais experientes , concentradas e focadas na missão, escolhiam o vestuário indicado para a necessária camuflagem e emboscada ideal. Outras Raparigas, com mais sangue na guelra e pêlo na benta, já só queriam era começar a atirar sobre tudo o que mexia, tornar-se-ia no "atira num minuto" literalmente.

** Uma parte do teatro de operações propriamente dito, território desconhecido ainda para muitos.
** Instruções e considerações breves de segurança dadas pelo Rodrigues, seguidas de forma atenta pelos presentes.

** Por esta altura, já alguns mafarricos aproveitavam a oportunidade e trajavam antecipadamente as "armaduras à Dão Sebastião".
**Táticas previamente delineadas, antes de entrar no teatro de operações propriamente dito, era tempo de dar início às hostilidades.
 ** Já por esta altura, facto que se prolongaria pela jornada fora, o Vidinha andava no encalço do Pedro, velhas contas do tempo da 2ª Divisão por ajustar, alguém declarou.
** Os atiradores progrediam cautelosamente, sabendo de antemão que, em qualquer momento mais inesperado, o adversário responderia na mesma moeda.




** No final de cada batalha, era tempo de contabilizar as "baixas" de cada equipa e de rever as táticas de jogo para as próximas adversidades.
** O descanso merecido dos cansados guerreiros após uma longa mas saborosa batalha....
** Esperava-nos um frio mas revigorante banho, num chuveiro a fazer lembrar um qualquer mágico lugar tropical....


** No rescaldo da luta, a alegria, o reforço da amizade e o sentimento do dever cumprido, transpareciam nos rostos de cada guerreiro.











** Corpos e almas revitalizadas, o fim da jornada épica teve o seu apogeu na respetiva mesa de jantar com o casal anfitrião, à boa maneira portuguesa, onde os Guerreiros se deliciaram com uma bela churrascada e puderam reviver e contar os momentos mais marcantes do dia, dia este que de certeza ficará nas memórias de todos para os anos vindouros, aguardando-se ansiosamente futuras "batalhas" a serem travadas certamente por tais intrépidos mafarricos.
**Manuel Sousa**

Fotos deste Passeio