*** Só que meus
amigos, diz-nos a literatura secular do Betetista que existem regras e verdades insofismáveis, as quais seguidas
à risca, tornam o risco elevado da aventura terminar abruptamente!
*** Uma delas reconhecereis de certeza: ter sempre cuidado com o nível de apetite e glutonaria dos mafarricos convidados que, no caso em apreço, tinha tudo já para correr bem que esta malta é de muito sustento...
*** Dizem os livros
que a segunda verdade do Betetista é se porventura durante o caminho acontecer
de te cruzares com um sítio adequado para almoçar, existindo a
possibilidade de retemperar forças com umas boas litrosas de espadal
fresquinhas, acompanhados de umas entradas de sustento, reforçando o bucho
destes mafarricos uns pratos qb de rojões e bacalhau, o melhor que tens a fazer
é assentar arreais que a oportunidade pode evaporar-se...
*** Ora, não há duas sem
três, e estes mafarricos, para desespero do anfitrião, estavam determinados a
seguir o protocolo literário, pelo que se puseram a jeito para a terceira
regra: quando está muito calor e tens o bucho cheio, tens de praticar
descanso rapidamente, de preferência à sombra de uma ramada...
** O tempo urgia e tinha de surgir outra
das regras basilares do Betetista: já fizeste 30 Kms da espetacular Rota Românica,
ainda faltam 20 Kms bem durinhos para finalizar, estás que nem podes, ora ainda
bem então que tens uma estação de comboio a 5 minutos daqui para
regressares a casa...
*** Ficou feita a promessa fraterna ao anfitrião
de voltarmos para finalizar o trilho que é de muito relevo cultural e
patrimonial.
*** Quanto a vós não sei mas tamanha azáfama acabou por me abrir o apetite, pelo que vos
deixo com as fotografias do percorrido...
Sousa "Trepador"

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