* Dessa minha viagem não guardo memória alguma infelizmente.* Olho agora distante para aquela criança inocente e irrequieta, reparo na mão da sua avó a segurá-lo (para não estragar o esforço do fotógrafo provavelmente), perscruto a figura imponente do seu avô e invade-me profundamente a famigerada saudade.
* Confidencio-vos, foi a primeira e única vez, destes já meus alguns longos anos, que visitei o Santuário. Não voltei a sentir o seu apelo nestes anos todos. Por nenhuma razão em particular. Por todas as razões. Segui simplesmente o meu caminho. E ele não passava por ali.* Entretanto, a Criança tornou-se num Adolescente. E o Adolescente tornou-se num Homem.
* Decorridos todos estes anos, o Homem acabou por chegar à conclusão de que, contas feitas, dali nunca se tinha ido realmente embora pois aquela CRIANÇA irrequieta e os seus antepassados afinal sempre o acompanharam pela sua vida fora...
Manuel Sousa.
2 comentários:
Xinateiro júnior, já era tempo de voltares a Fátima...
Aquele pequenito eras tu?
Tens a mesma postura do teu avô.
Descobriste-te e esse abrir de alma vai tornar-te mais pessoa, mais tu.
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